Para que tanta Ansiedade

Todos nós acreditamos que há muitas justificativas para ficarmos ansiosos, mas Deus não admite sequer uma única razão para a nossa ansiedade. Toda ansiedade é sem motivo, por isso Deus nos instrui: "Não andeis ansiosos de coisa alguma." Podemos argumentar que nossa subsistência, nossos problemas familiares e nossas dificuldades pessoais são preocupações legítimas que geram ansiedade; mas a Bíblia diz: "Não andeis ansiosos de coisa alguma." Portanto, nenhuma ansiedade é legítima; nem uma sequer é permitida por Deus. Ele proíbe toda ansiedade. Muitos acham que devem preocupar-se com isto, ficar ansiosos por aquilo, supondo que ficar ansioso seja uma espécie de dever. Alguns acham que podem parar de se preocupar com tudo, menos com aquele pequeno detalhe. Será que é mesmo verdade que não devemos ter nem mesmo uma única ansiedade? Sim, é verdade; não devemos ter nem sequer uma. Por quê? Porque "perto está o Senhor". Se nos preocupamos, isso indica que não confiamos no coração nem na promessa do Senhor. Se Ele está perto e ainda estamos ansiosos, nós estamos duvidando do poder da Sua mão e da bondade do Seu coração. A razão da nossa ansiedade é que não percebemos que o Senhor está perto. Como podemos ficar livres da ansiedade, de uma maneira prática? "Em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça." Atenção: há um "porém"! Contanto que Sigamos esse "porém", tudo estará bem. Quer estejamos sentados, deitados ou andando, podemos fazer o que o versículo nos ensina. Fazer o quê? Falar com Deus de três maneiras. A primeira maneira é a oração; a segunda é a súplica, quando fazemos petições específicas, provenientes do nosso coração, por necessidades específicas; e a terceira maneira são as ações de graça pelas petições que fazemos diante de Deus. Enfim, devemos tornar tudo conhecido de Deus pela oração, pela súplica, e tudo com ações de graça. Entretanto, nós não agimos assim se estamos cheios de ansiedade e carentes de alegria. Como seria bom se colocássemos tudo o que enfrentamos, item por item, nas mãos de Deus! Caso contrário, quando surgir a primeira dificuldade, nós a colocaremos sobre nós mesmos. Depois virão a segunda e a terceira dificuldades e nós também as colocaremos sobre nós. E assim que o fardo vai ficando cada vez mais pesado, e como resultado de tanta pressão, nós perdemos a alegria. Uma boa ilustração é o trabalho dos operários na construção de um edifício. Quando transportam tijolos para o teto do edifício, eles vão passando os tijolos do nível mais baixo para o nível mais alto, andaime por andaime, até alcançar o teto. O trabalho anda rápido se cada tijolo for passado adiante, tão logo seja recebido. Suponha que o operário do meio não passe adiante o tijolo recebido, ou que o operário que está no teto se recuse a receber os tijolos. Que acontecerá? O operário do meio morrerá esmagado pelo crescente acúmulo de peso. A nossa relação com a ansiedade é exatamente igual: Quando passam uma preocupação para nós, e nós deixamos de enviá-la a Deus para que Ele a carregue, então a preocupação certamente nos esmagará. Não devemos permitir que as preocupações nos pressionem, mas devemos passá-las para Deus. Toda vez que uma preocupação chegar, devemos imediatamente enviá-la a Deus. Não devemos, passivamente, acumular fardo após fardo: nós temos uma saída!

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