Crucificado com Cristo

Quando Paulo disse, “Eu fui crucificado com Cristo”, significou que Ele tinha sido julgado, condenado, expulso, despojado, pregado na cruz.
Só de pensar na crucificação para um judeu, e especialmente para um fariseu, trazia um senso de vergonha e horror.
Quando Saulo de Tarso identificou-se com o homem, Jesus, O aceitou como seu Salvador e O confessou como seu Senhor, naquele momento ele se tornou um homem crucificado para o povo judeu.
Ele se tornou um Pária (homem desprezado ou repelido pela sociedade).
Não é de se admirar que ele disse em Gálatas 6.14 que o mundo havia sido crucificado para ele, e ele havia sido crucificado para o mundo.
O mundo foi despojado para Paulo.
Não havia mais nenhuma ilusão.
Ele não podia mais ser enganado.
Ele conhecia a crueldade disso.
Ele sentiu o chicote sobre suas costas.
Ele lembrou-se das pedradas que o deixaram inconsciente.
Ele lembrou que em cada lugar que ele foi, ele encarou a raiva, amargura e inveja dos homens.
Ele foi despojado para o mundo.
Não havia nada nele que o mundo desejasse.
Aquele judeuzinho, com sua mensagem poderosa, e seu tremendo poder de oração, havia sido crucificado para o mundo.
Nós entendemos o que a crucificação realmente significa.
Paulo viu sua Identificação com Cristo em Sua Crucificação.
Nós sabemos que a crucificação não significa morte. Significa união com Cristo em Sua desgraça e sofrimento.
Romanos 6.6 diz, “Sabendo isto: que foi crucificado com Ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos”.
A crucificação aponta o caminho para a morte.
No grande argumento do Espírito sobre nossa Identificação com Cristo ele disse que o nosso velho homem, este homem escondido do coração, nosso espírito, o verdadeiro homem que estava cheio com a morte espiritual, a natureza satânica, foi pregado na cruz em Cristo.
Cristo foi lá, não por Ele mesmo, não como um mártir, mas como um substituto.
Fomos pregados na cruz com Cristo.
Fomos crucificados com Ele.
O objetivo da crucificação, na mente da multidão, era se livrar daquele homem que ela odiava.
Na mente da justiça isso significava Sua Identificação com a humanidade no seu pecado e sofrimento, e nossa identificação com Ele em Sua crucificação.

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